Subcategorias da dor nociceptiva.
💁♂Podemos definir dor nociceptiva como: a dor que resulta de danos reais ou potenciais de tecidos não neurais, desencadeada pela ativação de nociceptores.💥
💥 Os nociceptores são recetores especializados que detetam sinais de ameaças (reais ou potenciais) aos nossos tecidos, enviando estes sinais para o sistema nervoso central. 🧠
🦴 A dor nociceptiva pode ter uma origem somática, proveniente dos tecidos superficiais do corpo, como: pele, músculos, ossos e articulações (ex. trauma, doença degenerativa, etc.) ou uma origem visceral, proveniente dos órgãos internos do nosso corpo como: intestinos, estômago, fígado e rins (ex. úlcera, inflamação, espasmo, etc.) 🫀
💁♂ Neste artigo vou explorar as suas diversas origens. Existem 3 subcategorias de dor nociceptiva:
➡ Manutenção Tecidular: refere-se à dor que é desencadeada ou agravada por estímulos mecânicos, seja por com uma resposta exacerbada a um processo de regeneração tecidular ou pela ação de deformações físicas destes tecidos (ex. entroses, traumas ou posturas prolongadas, etc). 🤕
➡ Química Não Inflamatória: refere-se à dor que é desencadeada ou agravada por alterações de pH, devido a isquemia tecidular (suprimento sanguíneo inadequado). A falta de oxigênio nos tecidos pode desencadear a liberação de substâncias químicas que promovem a sensação de dor (ex. prática de exercício físico, padrões de movimento disfuncionais com rigidez / espasmo muscular, etc).🩸
➡ Química Inflamatória: refere-se à dor desencadeada ou agravada por processos inflamatórios, pela liberação de mediadores inflamatórias (ex. histamina) como resposta a uma lesão, infeção ou doença. Pode estar associada à formação de edema (inchaço), calor e rubor (vermelhidão) (ex. picada de abelha, artrite, etc).🧪
👨⚕ Ao identificar estas subcategorias na prática clínica, procuramos compreender mais profundamente os mecanismos que envolvem a dor, contribuindo assim para tratamento mais eficaz das condições dolorosas. 🏋♂👐💊